Uma ale belga dourada, complexa, efervescente e intensa.
História: Originalmente desenvolvida pela cervejaria Moortgat após a Segunda Guerra Mundial como uma resposta ao aumento da popularidade das cervejas Pilsner.
A alta carbonatação ajuda a trazer a tona os muitos sabores e a percepção de um final seco. Tradicionalmente engarrafada e refermentada na garrafa.
Sensação na boca: Extremamente carbonatada. Corpo de leve a médio, entretanto mais leve do que a densidade original pode sugerir (graças ao açúcar e alta carbonatação). Suave, mas ainda apresenta notável calor proporcionado pelo álcool. Sem caráter de álcool quente ou solvente. Sempre efervescente. Nunca adstringente.
Aroma: Complexo com significativa presença de ésteres frutados, moderada condimentação e aroma de álcool e lúpulo de baixo a moderado. Ésteres lembram frutas como peras, laranjas e maçãs.
Aparência: Coloração que varia do amarelo ao dourado médio. Boa limpidez. Efervescente. Colarinho branco, massivo, espesso, com longa persistência, resultando no característico “rendado belga” no copo conforme vai desaparecendo.
Sabor: Casamento entre sabores condimentados, frutados e alcoólicos suportado por uma suave característica maltosa. Ésteres lembram frutas como peras, laranjas e maçãs. Presença de fenóis picantes de baixa a moderada. O amargor varia, tipicamente, de médio a alto, proveniente da combinação do lúpulo com os fenóis produzidos pelas leveduras.
Ingredientes: A coloração clara e o relativo baixo corpo para uma cerveja desta potência são o resultado do uso de malte Pilsen e mais de 20% de açúcar branco. Lúpulos nobres ou Styrian Goldings são normalmente utilizados. Linhagens de leveduras belgas são usadas – aquelas que proporcionam ésteres frutados, fenóis condimentados e alcoóis superiores – frequentemente auxiliadas por temperaturas mais altas de fermentação.
Estatísticas:
IBUs: 22 – 35 (amargor)
ABV: 7,5 – 10,5% (teor alcoólico)
Fonte: BJCP 2008
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